"Quando a gente pensa que está tudo bem
E faz milhões de planos para o ano que vem..."
Eu estava tão convencida de tudo. Que ele não fazia tanto sentindo assim, que eu não sentiria a falta dele e de mil outras coisas. Não senti tanto quando ele viajou e disse que o cel dele não ficaria com ele e me pediu para não dar toque.
Mas só foi eu viajar que comecei a lembrar dele novamente, de correr pra ver na televisão alguém que fala com o sutaque dele. De passar a noite falando dele para a minha prima, de como nos conhecemos, como foi o primeiro beijos, de todas as nossas aventuras. Pensei tanto nele que acabei ligando pra casa dele, mas ele não tinha voltado ainda das férias.
Quando cheguei em casa das férias liguei novamente, mas ele não tinha voltado ainda. Somente dia 18 disse aquele amigo dele gato demais... Mas pra que esperar? O que será que poderá acontecer? Queria deleta-lo da minha mente. Queria esquecer o número dele. Queria que ele dissesse na minha cara que não que nada comigo. Não, não queria nada disso. A verdade é que eu queria ele como nos meus sonhos, demonstrando algum sentimento real e verdadeiro por mim, que me pegasse no colo, me ninasse, depois olhasse minhas costas, vertebra por vertebra, perguntasse se estava doendo e que cuidasse de mim e me chamasse de linda e que dissesse que meu cheiro continua o mesmo e dissesse que me adora e que me fizesse esquecer que existe um mundo la fora.
P.S: Não é carência viu é querência
ain't your doll; Lady Momoberry
3:06 PM